Partida: às 18 horas do Camping Véu da Noiva, paramos para jantar já que nosso almoço do dia tinha sido apenas castanhas e as famosas bolachas de arroz integral Name. Mari queria muito o tal do macarrão na chapa, porém caiu na besteira de avisar sobre uma placa no caminho que dizia "frango com quiabo 10 reais". Junior, que é louco pela iguaria, voltou até a tal Taberna do Léo. Avaliação: sem cerveja gelada, música ruim, atendimento ruim, salada cara e pequena; porém o frango com quiabo estava muito bom, apesar de demorado. Saímos pela MG-10 sentido Conceição do Mato Dentro, atravessando toda a reserva do Parque da Serra do Cipó de noite - uma pena, pois a paisagem deve ser maravilhosa. Júnior até viu um lobo guará atravessando a estrada, e nós três, agora mais atentos, vimos um gambá (talvez). Chegamos em Conceição do Mato Dentro, fizemos compras, tomamos café, tiramos foto no relógio; porém não tinham vagas nas pousadas da cidade. Seguimos viagem sentido a história cidade do Serro. 80km de estrada de chão em péssimas condições, sem sinalização nenhuma, nem reconhecimento do GPS - tínhamos apenas orientação da bússula - resultado: ficamos perdidos por cerca de 30 km na madrugada. Caímos dentro de duas fazendas, tendo até que atravessar um riacho com o carro, por sinal, a Palio Trekking foi aprovada em situações extremas. O único ser vivo que estavam nas estradas eram os bois - muitos, muitos bois. Júnior e Ana viram uma raposa, porém Mari dormia nesta hora. Conseguimos achar uma estrada que levasse ao Norte (orientação pela bússula) e finalmente chegamos na cidaSde do Serro.
Serro: chegamos às 1:00 da manhã e ficamos hospedados na Pousada Matriz - casarão do século XVIII - com sorte de achar vaga àquela hora da manhã. Saímos depois para onde estava rolando uma banda na praça central da cidade, em uma pizzaria, com cover de rock, pop/rock, etc. Pedimos uma cerveja e uma porção do famoso queijo do Serro. Então... fomos abordados por uma Loki (louca! haha). A mulher já estava dançando, pedindo músicas sem parar, até que veio para nossa mesa e começou a falar sem parar, quase caindo. Falou, entre várias coisas, que devíamos ficar UM ANO em Serro para conhecermos bem a cidade (de 10 mil habitantes e duas ruas), disse que JK (que é de Diamantina) tinha nascido em Serro e que os brasileiros não amam o Brasil, nem os mineiros Minas Gerais. Rimos muito e fomos dormir, finalmente.
Relógio de Conceição - Mari não tirou foto do relógio mesmo, porque ficou com medo de ser atropelada!
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