terça-feira, 29 de junho de 2010

Décimo Terceiro Dia de Viagem

Acordamos em Jequié, passamos no banco, farmácia, etc, para aproveitar a cidade grande. Frustração: era feriado de São João, e quase nada tava aberto. Seguimos viagem para Cumuruxatiba. Na estrada de Ipiaú para Ubaitaba encontramos vários lixões a céu aberto, em meio a Zona da Mata, na beira da estrada. É a imagem do descaso do poder público com a população. Um bando de urubus, lixo queimando, um horror. Em um dos lixões, tinha um morador da região com seu filho que vinha correndo pelo lixão, e Ana ao tirar a foto-denúncia, escandalizada e revoltada gritou: NÓS VAMOS DENUNCIAR ISSO AÍ! E o pacato cidadão concordou e disse "é bom mesmo!!". Temos aqui as fotos da nossa fotógrafa amadora:

Acessamos a rodovia BR-101 sentido ao sul e após 30 km uma parada estratégica para abastecimento no Posto da Lorena - prazer em te servir. Junior foi ao banheiro. Enquanto isso Ana, depois do banheiro, entrou no boteco do posto e avistou um coco com um canudo em cima do balcão. Apoderou-se do coco e tentou tomar a água de coco com o porém de que não havia nem mais um gole, xingando Junior em pensamento "ai, ele nunca deixa nada, sempre toma e come tudo". Então... Junior adentra o buteco e pede um coco para tomar. Ana olhou para aquilo inconformada e resolveu confimar o ato, perguntando a Junior "você vai tomar agua de coco só agora?" Ele respondeu que sim. Eis que entra Mari no boteco e se dirige ao antigo coco que ainda estava no balcão, quando Junior disse "não Mari! esse coco é do caminhoeiro!" Mari pediu um coco e olhou para sua mãe, que estava com uma cara de nojo, e perguntou "que foi, mãe?". Ela respondeu que nada, porém Mari resolveu olhar o local tentando ver o que havia de tão nojento ali. Ao entrarmos todos no carro, depois de ter tomado o coco, Ana estava desinfetando a boca com Álcool em gel de erva doce e gritava "AAI! AAAI!". O alcool ardia a boca dela. Junior perguntou o que era aquilo e ela, com muita vergonha, confessou que tomou o coco do outro por engano e estava morrendo de nojo. HAHAHA

O resto do dia ficamos enchendo o saco de Ana, ainda mais quando ela, horas depois, com frio pediu à Mari: "Mari, pega aí atrás o meu MOLETINHO." Junior e Mari assustados perguntaram o que é isso. Ana explicou entre risos que era um moletom fininho. Até hoje zuamos o moletinho.
Paramos no Fazendo Fazenda na cidade de Camacan para almoçar, muito gostoso, tranquilo, limpo e ecológico. Tomamos sucos típicos, Mari de Açai, Ana de Cupuaçu e Junior de Jenipapo - que era horrível. Ana e Mari comeram cuzcuuz baiano (tipo farofinha) com ovo mexido, e junior pão com linguiça, ovo e queijo.
Ana e Junior pegos de surpresa pela câmera (mentira)

Depois de 150 km de asfalto encaramos à noite mais 32 km de estrada de chão até chegar em Cumuruxatiba, cidade indicada pelo Cesão. Na primeira pousada que paramos fechamos negócio, a Pousada Axé, mas a cidade é cheia de pousadinhas até um hotel mais luxuoso. No próximo post, falaremos melhor desta cidade.
Total de kms rodados no dia: cerca de 500 km.
Dormimos para aproveitar sossego no dia seguinte.


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