terça-feira, 15 de junho de 2010

Terceiro Dia de Viagem - Serro

Serro: Tomamos café-da-manhã na pousada Matriz, aproveitando o queijo do Serro e a conversa dos donos da Pousada, que nos contaram um pouco da história da cidade e um panorama contemporâneo. Fomos visitar a casa de Theophilo Ottoni (político que participou da Revolução Liberal de 1842 e que nasceu em Serro), que hoje é um museu e conta com obras de arte sacra, além de alguns móveis/objetos da época. Tem um quintal bem grande, onde há uma trilha que é uma reserva de Mata Atlântica preservada, porém não a visitamos por falta de tempo. Fomos até a Igreja Bom Jesus do Matosinho - conhecida como Igreja do Divino, que tem a famosa festa do Divino. Tem também a Igreja do Rosário, onde acontece a festa do Rosário e que, no passado, era apenas dos escravos, não entrava branco na igreja nem na festa; agora, apesar de Rei e da Rainha da festa serem negros, não existe essa divisão.
Dados históricos de Serro: Serro está na Estrada Real que se inicia em Paraty e termina em Diamantina. Viveu do garimpo do ouro e de pedras preciosas e, depois que extinguido, dedicou-se à pecuária, principalmente dos derivados do leite. Foi a primeira cidade no Brasil a ser tombada como patrimônio histórico em 1938, por isso, é inteira conservada com casas do século XVIII e XIX. Serro vem do nome Serra do Vento Frio, que era a comarca mais antiga da região. Apesar de ser uma cidade linda e preservada, o turismo não é incentivado e o valor de Serro não é divulgado. A estrutura para os turistas ainda é muito precária e, infelizmente, não existe um planejamento por parte da Prefeitura da cidade.

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